As peripécias do Maria Mole - Flash Forward

(ATENÇÃO: ESTE POST VEIO DO FUTURO)

Maria Mole, em uma de suas andanças pelo mundo, tropeça (ou tropeçará?) na verdadeira teoria do surgimento do Universo; e assim sua vida passa a ter um objetivo: encontrar seu verdadeiro pai.

Primeiros capítulos do livro: O Gáton Primordial

“CAPÍTULO 1: Teoria base

                Como esse livro é destinado a leigos, com certeza você deve estar se perguntando: “O que é um gáton?”-A resposta é simples: os gátons (e também os margarínons) são as primeiras partículas que surgiram no universo.

                Mas antes de prosseguir com esse assunto, é indispensável explicar a teoria do gato flutuante, pois ela foi a base para a dedução da teoria que é tema deste livro.

                -Teoria do Gato Flutuante

Todos sabem que um pão com margarina sempre cai com a parte em que ela foi passada para baixo, mas quase ninguém sabe o porquê disso.

 O verdadeiro motivo é que tanto o pão quanto a margarina possuem, em sua constituição, milhões das chamadas partículas primordiais (margarínons). O pão (que contém margarínons up), ao entrar em contato com a margarina (margarínons down) passa a ter dois “pólos” devido à partícula que se formou dessa interação: o bichanon. A parte em que a margarina foi passada concentra todos os bichanons (pólo negativo) e atrai o chão, e a parte sem margarina não contém nenhum bichanon (pólo positivo), sendo assim atrai gátons.

Também é de conhecimento geral que os gatos sempre caem em pé. Isso ocorre porque os gatos também têm grande número de partículas primordiais em seu corpo - os gátons. Esses seres possuem gátons down nas patas (atraindo o chão) e gátons up nas costas (atraindo a parte sem margarina do pão)

E é por isso que, se colocarmos um pão com margarina nas costas de um gato e jogarmos o gato para o alto ele flutuará, pois as forças de atração se anularão.

CAPÍTULO 2: O início

Depois de explicada essa teoria, voltemos para o nosso assunto principal: o surgimento do universo.

Tudo começou quando um miádon foi disparado pelo gáton primordial na direção do margarínon; nesse momento o espaço e o tempo foram formados e começou uma reação em cadeia (ativada pela força presidiária forte que surgira naquele instante) em que as partículas primordiais começaram a se multiplicar na proporção um gáton para dois margarínons.

Quando milhões de gátons entraram em contato com sua quantidade proporcional de margarínons, surgiram os três primeiros “seres” do universo: um gato e dois pães com margarina.

O pão que estava mais próximo do gato foi atraído pelas costas do mesmo. O pão que estava mais distante não foi atraído pelo gato, pois estava muito longe, sendo assim um chão se formou logo “abaixo” daquele pão (o universo sempre está em equilíbrio) e a parte que continha margarina foi inevitavelmente atraída por ele.

O gato sentia muita fome (seu estômago estava completamente vazio). Sendo assim, começou a dar seus primeiros passos no chão recém formado, indo na direção do pão que havia caído. Mas quanto mais ele se aproximava, mais o pão aumentava de tamanho.

Sem poder evitar, ele pisou no pão. Neste exato instante o chão se curvou, pois foi atraído pela parte com margarina do pão que estava nas costas do gato. O felino então ficou preso (força presidiária fraca) dentro daquele conjunto.

O animal começou a girar sobre seu próprio eixo, com velocidade próxima à da luz. Dessa maneira, o chão tornou-se rocha (isso ocorreu porque o gato estava girando em alta velocidade, e isso fazia com que os gátons down presentes em sua pata atraíssem o chão com mais força; e para suportar essa atração, ocorreu a transformação) e formou-se o primeiro planeta.

Atualmente conhecemos esse planeta pelo nome de Terra.

Eis a principal conclusão obtida:

“TODO PLANETA POSSUI EM SEU NÚCLEO UM GATO QUE GIRA À VELOCIDADE VARIÁVEL POR ELE ESCOLHIDA.”

A velocidade dessa rotação felina pode ser maior que a velocidade da luz. Mas esse é um assunto que falarei em outro capítulo.

[...]”