sábado, 2 de março de 2013

Dream - O Nada


Pensou que ainda dormia, mas não conseguiu acordar. E na névoa mais densa, na escuridão mais tenebrosa, eis que surgiu o esplendor do desconhecido, que encarnado em uma figura qualquer, lhe assombraria em seus piores pesadelos, onde as noites são trevas e os dias, apenas sofrimento.
        Toda sua esperança se extinguiu em um rio de lamentações. Estava descendo as escadarias do Inferno. O Desespero ouvia seus monólogos inconscientes, explorando cada vazio sentimental seu, influindo em seus pensamentos.
        Sua personalidade ruia sobre si mesma, e suas diversas partes se espalhavam pelo mundo do sonhar. Pensava agora como muitos. Diversos, conflitantes. Legião.
        Ele não mais existia. Nunca existiu! Talvez a realidade não seja tão real assim... Nihil!
        Mn... sejamos honestos... onde ele está querendo chegar? Essa metáfora já está me dando nos nervos. Minha vontade de combater as contradições presentes em meu espírito superou a inércia d'ele permanecer unificado. Uno? Santo?
       O caos aumentava exponencialmente em sua mente a separação dos seus valores, que agora foram polarizados por seu estranho sonho me causou muitos efeitos colaterais.
Dúvidas existenciais. Eu não sei mais quem ele é, sendo eu mesmo. Ele não me reconhece mais como sendo ele próprio.
       Mas afinal, porque continuo pensando nisso? Perturbações cíclicas me perseguem. Ao Peregrino. Permanente. Persistente! Acho que esse termo se adapta melhor...
        Qual a possibilidade de isso poder acontecer realmente, eu venho me perguntando... Casas aparecendo e desaparecendo do nada, me encontrar com uma outra versão minha... Nada deve existir. Deve ser isso! Essa é a verdade. Eu mesmo posso não passar de um pensamento de um escritor... Seriamente falando estou desacreditado a respeito de tudo. Tenho minhas dúvidas.
       Não! Eu desisto! Eu existo! De um modo ou de outro... Ultimamente, essas tribulações o estão fazendo perder o eixo. Mas... que eixo? Isso é um ponto que poderia render muitos discursos em sua suposta (por muitos irmãos) alienada e depravada mente.
       Desvios de conduta. Agora já não tens um referencial, não é mesmo? Possivelmente estamos sendo humilhados por nossos alter-egos.
       Ah, sociedade! A admirável nova mentalidade. Agora todos estão certos. E errados! Eu estou certo, tu estás certo, mas ele está errado! Completamente! A totalidade, a unanimidade... como se fosse realmente possível. A linha que separa o bem e o mal é muito mais tênue que podemos supor.
       Ao fim desse verdadeiro discurso mental, virou-se para trás. Havia escutado murmúrios... Uma multidão estava aos seus pés!
       Mas essa incrível visão não durou muito tempo. Ao se aproximar de um dele, se desfez em areia; e assim ocorreu à toda multidão. O sucesso é efêmero, quem diria...
        Continuou andando, pensando e dialogando com seus possíveis outros "eus" que ainda poderiam estar presentes (presos) em seu interior.
       Numa dessas conversas, reparei que não conseguia mais me concentrar em minhas próprias palavras. Não conseguia mais definir os meus pensamentos. A linha que estava nos limites de cada palavra articula não existia mais. Sonhossslongos... pensaralto...
       Voltaragora começo. Começo! Conse... Conseguimos! Isso!
O que exatamente foi isso? Tempestades no sonhar? Um sonhador nunca sabe exatamente o que está acontecendo. Mas este não é um sonho, propriamente dito, em nossos termos convencionais. Não são mais seus pensamentos que determinam seu destino. Como no mundo real, sua vida não depende apenas dele.      Ou será que é este o mundo real?

sábado, 26 de janeiro de 2013

O Smierdiákov do Século XXI

Brave New World


"Um ser fraco, de instrução rudimentar, conturbado por ideias filosóficas acima de seu alcance, aterrorizado diante de certas doutrinas modernas sobre o dever e a obrigação moral."
  

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dream - O Início

 "Até que um dia acordou

  E pro resto da vida
  Uma dúvida
  Lhe acompanhou..."




Um sábio chinês ou uma borboleta?


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

As Peripécias do Maria Mole - n° 10 (O último ingrediente)

As Três Marias - n°3
Sentido de leitura:
          -de cima para baixo;
          -da direita para a esquerda.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012

As peripécias do Maria Mole - n°8 (O livro)

O retorno do Maria Mole em sua nova saga: As Três Marias
Sentido de leitura:
           -de cima para baixo;
           -da esquerda para a direita.

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